domingo, 22 de janeiro de 2012

Reunião Geral UASO

Plataforma SGTD gera desilusão e apreensão nas Instituições.

Sobre uma nuvem negra que já cobre toda a região Oeste, a Direcção da UASO reuniu de urgência com as suas associadas, no passado dia 6 de Janeiro na Sede da ASF Ramalhal. Tema forte e já com graves consequências na funcionalidade de cada uma, o Sistema de Gestão de Transporte de Doentes (SGTD), não só tem trazido grandes dores de cabeça aos directores pela sua má funcionalidade, como também tem sido uma menos valia aos utentes que contam com um serviço de saúde coerente e justo.

A informação que o Presidente da Direcção passou da ultima reunião na ARSLVT, com os responsáveis directos da Plataforma, nomeadamente, Presidente do Conselho Directivo, Dr Luís Cunha Ribeiro e pelo Dr Rui Vieira,  assim como da reunião tida no dia 21 de Dezembro com a Drª Fátima Martins, não deixou muitas garantias para o futuro, registo apenas da boa vontade em se proceder a remodelações das áreas de intervenção, uma vez que esta foi uma das situações levantadas pelo desagrado das instituições.
A forma e o modelo como a Plataforma neste momento está a funcionar, foi demonstrado com situações reais, não estava a seguir a linha que sempre se proclamou de redução de custos, pela proximidade de serviços aos utentes, na realidade transportes que podiam ser feitos com menos de 20 ou 30 kms, por vezes mesmo ao lado dos Quartéis. Actos contínuos e sem sofrerem de alterações, não se compreende que o motivo por detrás do modelo está simplesmente pelo numero de viaturas disponíveis e área abrangida, uma vez que em tempo útil, todas as instituições fizeram chegar, conforme tinha sido solicitado, as propostas com os mapas de áreas de intervenção, a conclusão foi que todo o trabalho efectuado de pouco serviu, uma vez que já estava previamente previsto a entrega de toda a área aos bombeiros voluntários.

Acredita-se que o custo dos transportes esteja a diminuir, mas a grande fatia é pela diminuição da passagem das guias e não pela entrada em vigor do SGTD, neste aspecto as instituições, embora cada uma com o seu grau de dificuldade, tem vindo a gerir e adaptar-se no novo modelo de trabalho, reflectindo-se em dispensa de pessoal (qualificado) e venda de património (viaturas).
Neste momento, todas as instituições estão a apresentar um decréscimo de serviços na ordem dos 70%, com a agravante de algumas delas apenas dependerem dos serviços de transporte de doentes, motivo suficiente de se repensar a estratégia para que foram criadas, está em causa um serviço de proximidade e de qualidade (formação), perdem os utentes e perde a região. Não podemos esquecer que estamos a falar de instituições sem fins lucrativos, IPSS ou de Utilidade Pública, dependentes dos seus directores que não sendo profissionais, as dirigem desinteressadamente.

Embora todos acreditem que podemos melhorar, o esforço tem que ser conjunto e a acreditar pela disponibilidade dos responsáveis da ARSLVT, tudo é possível.